conheci
a flor da minha vida.
Era
linda, colorida,
era
alguém muito querida.
Juntei-me
com ela
no
mesmo canteiro.
Eu,
casado por Amor,
ela,
por dinheiro.
Passado
tempos,
vieram
as dificuldades,
a
seca, o estrume,
e
ela cheia de leviandades.
Olhava
para ela,
a
minha querida flor,
mas
ela já não sentia
o
seu antigo Amor.
As
pétalas foram caindo,
as
cores perdendo a cor,
o
jardineiro tentando ajudar,
com
o seu saber e suor.
Não
sei como acontecia,
mas
ela ainda era a minha flor.
Já
meio alquebrada,
mesmo
assim dava-lhe Amor.
Um
dia, veio chuva
com
muita violência,
destruindo
o canteiro
da
nossa existência.
Quando
pensei
tudo
estar perdido,
despertei
feliz,
ao
lado d’um amigo.
Sejas
bem-vindo
ao
canteiro do Senhor.
Aqui,
só entra
quem
exercitou o Amor.
Grande
felicidade
encheu-me
o coração:
que
paz, serenidade,
eu
sorria d' emoção.
Mas,
e a minha flor,
a
minha alma querida?
“Voltou
para a Terra,
está
de partida!”
Queria
voltar também,
para
perto da minha flor
mas,
Deus, misericordioso,
Deu-me
ainda mais valor.
“Volta
para a Terra, sim,
mas
não para o canteiro.
Doravante,
será o guia
do
teu Amor verdadeiro”.
E,
assim, percebi
que
o Amor é, afinal,
tudo
o que dinamiza
o cosmos
universal!
Poeta
alegre
Psicografia
de JC, na reunião mediúnica do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha,
Portugal, em 23 de Maio de 2017
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maio 31, 2017
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